Allan Turnowski, ex-secretário de Polícia Civil do RJ, é levado para cadeia após se entregar às autoridades
Ele se apresentou à Corregedoria da corporação na tarde de quarta-feira (9). Réu por organização criminosa, Turnowski é acusado de receber propina e cola...

Ele se apresentou à Corregedoria da corporação na tarde de quarta-feira (9). Réu por organização criminosa, Turnowski é acusado de receber propina e colaborar com bicheiros. Allan Turnowski Reprodução/TV Globo O ex-secretário de Polícia Civil do RJ, delegado Allan Turnowski, se entregou na Corregedoria da corporação, nesta quarta-feira (9), após os desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Rio determinarem, por unanimidade, seu retorno à prisão. Turnowski foi levado para Benfica, passou pela audiência de custódia e depois foi encaminhado para a Cadeia Pública Constantino Cokotos, em Niterói, na Região Metropolitana. Ele tinha sido solto no mês passado com base em uma liminar (decisão provisória) concedida pelo desembargador Marcius da Costa Ferreira, que foi cassada no julgamento de mérito na terça-feira (8). Réu por organização criminosa, ele é acusado de receber propina e colaborar com bicheiros. A TV Globo tenta contato com a defesa de Turnowski. Ele sempre negou as acusações. Turnowski foi preso no dia 6 de maio, após o Tribunal de Justiça do RJ expedir um mandado de prisão contra ele. A prisão preventiva havia sido restabelecida pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal. 📸Clique aqui e siga o perfil do RJ1 no Instagram! ✅Siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e receba as notícias do Grande Rio direto no seu celular. O delegado Allan Turnowski é réu por organização criminosa Reprodução Em setembro de 2022, Turnowski foi preso por agentes do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio. O ex-secretário foi preso em continuidade às investigações sobre o delegado Maurício Demétrio, que está preso desde 2021, acusado de corrupção dentro da Polícia Civil. Demétrio é investigado por suspeita de forjar operações para incriminar adversários e também teria participação na morte do contraventor. O ex-delegado foi condenado a quase 10 anos de prisão por obstrução de justiça. De acordo com as investigações, ele atuava como agente duplo, em favor dos contraventores Rogério de Andrade e Fernando Iggnácio, assassinado em novembro de 2020. Turnowski ficou na cadeia por menos de um mês.