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Jardim Botânico e moradores da comunidade Horto Floresta assinam acordo e colocam fim a disputa de 40 anos

Jardim Botânico e moradores da comunidade Horto Floresta assinam acordo Moradores da comunidade Horto Floresta e o Jardim Botânico assinaram um acordo coletiv...

Jardim Botânico e moradores da comunidade Horto Floresta assinam acordo e colocam fim a disputa de 40 anos
Jardim Botânico e moradores da comunidade Horto Floresta assinam acordo e colocam fim a disputa de 40 anos (Foto: Reprodução)

Jardim Botânico e moradores da comunidade Horto Floresta assinam acordo Moradores da comunidade Horto Floresta e o Jardim Botânico assinaram um acordo coletivo nesta segunda-feira (13) para encerrar uma disputa de mais de 40 anos sobre a ocupação no local. O prefeito Eduardo Paes (PSD) e o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, participaram da cerimônia. O acordo prevê que a propriedade da terra segue com o Jardim Botânico, que, para isso, reconhecerá a ocupação de forma regulamentada de 621 famílias que moram no local. As famílias, por sua vez, não poderão expandir as construções. “Que isso aqui sirva de exemplo para que a gente possa resolver situações absolutamente pacificadas. O que estamos fazendo aqui é preservando o Jardim Botânico”, afirmou Eduardo Paes. O ministro Márcio Macêdo concordou com a visão do prefeito. “Esse ato não é apenas a formalização de documentos, é a celebração da vitória do diálogo, da sensibilidade, da justiça com J maiúsculo”, destacou o ministro. Imóveis ficam dentro da área do Jardim Botânico do Rio Agência Brasil Para o presidente da Associação de Moradores do Horto, o acordo traz alívio. “Tudo que a gente ouvia era que não tem jeito, que a gente estava de mão atada, e a gente nunca aceitou isso porque vai muito além do acordo, são nossos lares. Hoje a gente tá tirando uma espada da cabeça. Essa fase tá sendo superada”, afirma Fábio Dutra. Por anos, os moradores têm cuidado da região, até mesmo impedindo a implantação de projetos de impacto socioambiental. Na década de 1980, a União moveu ações de reintegração de posse em favor do Instituto, num contexto pré-Constituição de 1988, sem considerar questões socioambientais, mas apenas patrimoniais, causando quebra na relação harmoniosa que existia entre a comunidade e a União.