cover
Tocando Agora:

Paes diz que há má vontade em integração com o Jaé: ‘Para mim, quem defende o Riocard é mafioso’

Declarações foram dadas durante uma entrevista coletiva sobre a expansão do Civitas, sistema de vigilância da Prefeitura do Rio. Paes critica demora do esta...

Paes diz que há má vontade em integração com o Jaé: ‘Para mim, quem defende o Riocard é mafioso’
Paes diz que há má vontade em integração com o Jaé: ‘Para mim, quem defende o Riocard é mafioso’ (Foto: Reprodução)

Declarações foram dadas durante uma entrevista coletiva sobre a expansão do Civitas, sistema de vigilância da Prefeitura do Rio. Paes critica demora do estado em integrar transportes com Jaé O prefeito Eduardo Paes (PSD) afirmou, na manhã desta quinta-feira (10), que as filas nos postos do Jaé e atrasos na implantação do sistema são causados pela falta de compartilhamentos em informações pela Riocard sobre os usuários do sistema de transportes do Rio. “O Jaé está aberto há muito tempo. Há 60 dias anunciamos os prazos para gratuidade. A gente teve um início mais confuso até porque não fazíamos ideia do número de cartões e da gratuidade, pois a Riocard não informa. Para mim, quem defende o Riocard é mafioso. Pronto, pode me processar. Quer defender empresário de ônibus”, disse o prefeito. A declaração foi dada durante uma entrevista coletiva sobre a expansão do Civitas, sistema de vigilância da Prefeitura do Rio. Faltando menos de um mês para mais uma etapa da transição do sistema, não há previsão de integração entre Jaé e Riocard. De acordo com a prefeitura, o Jaé é responsável por mais de 1 milhão de viagens no transporte público da capital fluminense por dia. “Em reiteradas oportunidades, há mais de 2 anos, a Prefeitura do Rio de Janeiro tem solicitado ao Governo do Estado, seu concessionário, a Riocard que, repito, cujos donos são as empresas de ônibus, a máfia das empresas de ônibus, que integre os sistemas. É um botão para apertar, simples assim”, afirmou Paes. O prefeito afirmou que as filas nos postos do sistema de bilhetagem municipal foram causadas pela falta de informação sobre o número de usuários do transporte público e por uma cultura da população de deixar as coisas para em cima da hora. O prefeito Eduardo Paes falou sobre a transição para o Jaé na manhã desta quinta-feira (10) Reprodução/ Prefeitura do Rio de Janeiro Paes considera que o processo de transição para o Jaé acontece de forma eficiente, com os problemas que vão surgindo sendo solucionados rapidamente. E citou como exemplo a criação de um novo posto de atendimento, no Planetário da Gávea. “Estamos falando de uma operação de 3 milhões de pessoas mudando, tendo que trocar de cartão. Não é uma operação trivial. Não se faz sem nenhum tipo de problema, de transtornos. São problemas que vamos adaptando”, alegou. O prefeito voltou a destacar que os prazos do processo de transição para o Jaé serão cumpridos. No último sábado (5), o uso das gratuidades passou a ser feito, exclusivamente, pelo sistema de bilhetagem do poder municipal. A obrigatoriedade para o público em geral passa a ser realizada a partir do dia 2 de agosto. O cartão Jaé, sistema de bilhetagem da Prefeitura do Rio Reprodução/ TV Globo Pelo planejamento inicial do projeto, a substituição do Riocard pelo Jaé deveria ter sido concluída em julho de 2024, mas o processo passou por 4 adiamentos. Os modais municipais seguirão com os leitores da Riocard por causa do Bilhete Único Municipal, que segue válido. O que diz a Riocard Por meio de nota, a Riocard afirmou que não possui nenhuma responsabilidade sobre problemas no processo de implementação do Jaé e afirmou que sempre colaborou quando solicitada pela Secretaria Municipal de Transportes. (A íntegra da nota está no fim da reportagem) A Riocard afirmou ainda que o próprio poder municipal havia estabelecido no edital do novo sistema de bilhetagem que o cadastramento e a emissão das gratuidades seria responsabilidade da nova concessionária. O g1 entrou com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. Nota da Riocard: "Segue a nota: 1 - A Riocard não tem nenhuma responsabilidade sobre o mau planejamento e a má gestão do processo de implementação do Jaé. 2 - A Riocard colaborou sempre que foi solicitada pela Secretaria Municipal de Transportes e cumpriu todas as determinações recebidas. 3 - A própria Prefeitura estabeleceu no edital de licitação da nova bilhetagem que o cadastramento e a emissão das gratuidades seria responsabilidade da nova concessionária, que assinou contrato com o governo municipal em dezembro de 2022. Assim, cabia à administração municipal exigir da empresa operadora do Jaé o cumprimento das suas determinações. 4 - Não é mais razoável a Prefeitura culpar a Riocard pelos transtornos causados à população considerando que o período de transição entre os dois sistemas se arrasta há mais de dois anos e meio e tem sido marcado por seguidos descumprimentos de contrato e adiamentos do início da operação por Incapacidade técnica da empresa responsável pela nova bilhetagem da cidade do Rio". ✅Siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e receba as notícias do Grande Rio direto no seu celular. Validador do Jaé Reprodução/TV Globo